ELIZABETH


Mais que tudo vendía o olhar. Um tom quase assustado como um fontanário onde puseram lá peixes a endoidecer das voltas sem outra saída, águas turvas de verde lodo ou chuvas pesadas de céus que se abrem para lavar o mundo. Olhava como se fotografasse e não eram os seus que ficavam com a imagem aprisionada. Era muito mais de quem a fitava.

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