OLHA QUE NÃO!

 


Disse não e voltou a repetir e como se não fosse bastante, as mãos agitaram-se ao compasso da negativa afirmação.
 
Que não!
 
Gritou então vigorosamente, mas já a raiva lhe atingira o olhar e era neste que melhor se lía o que os lábios antes haviam proferido e não parecia ter sido escutado. Agora o brilho frio dos olhos sublinhava a decisão sem qualquer evasiva, não era mesmo não e sem qualquer hipótese ao interlocutor calou a boca e apenas o olhou fixamente.