NÃO SEI...


Não sei porque razão os meus olhos abrem cortinas em sonhos brancos, em paisagens sem nada, os enchem de ruídos, insectos, cavalos, até eu lá dentro em passos de dança, em risos de louco por conseguir ver tudo, e acrescento-lhe árvores, janelas e chuva, tudo em grande no devaneio do gosto, depois chamo-te a mim, gargalho de vermos juntos as mesmas cores, os mesmos sons!
Não sei porque sonho tanto... o olhar és tu.

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