O MEDO



O medo cola-se ao corpo, sua-se, alaga-se descompassado entre sangue e fluidos estranhos que tingem a cabeça de desnorteios sem noção do abismo, da vertigem , da alucinação parda que atira com o corpo para o fundo letal, escorregam mãos entre nervos e tremuras, arranhões a pedras lisas, cordas frágeis e cortadas que não amparam mais nada senão a queda no grito a fugir pelo som esvaído.


Mas dos olhos... fica o pânico. Tatuado.

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