Estás a ouvir-me?
A prestar atenção ao que te digo?
Então olha para mim, nos meus olhos, não pestanejes, não desvies a atenção para o canto ou para o tecto só porque te falo com a boca e os meus olhos te gritam, é urgente, é vital que me sigas, que notes no aquoso da cor todo o sentir que as palavras saídas em notas inflexivas não sabem dizer, nada, nada sai da boca sem antes os meus olhos te dizerem, aferirem, confirmarem.
Agora calo-me, quedo-me pelo som tremendo que a olhar te faço abalar...
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