São filmes projectados do que gostaríamos que os outros fossem. São sombras chinesas que ensinam ao olhar que por vezes o mais profundo não é o que se vê, é o que emana do que se projecta ou atira numa parede branca, o que se estica em silhuetas para a frente sob o luar ou a pino às nossas costas derretendo o astro do meio dia.
Tudo o que vemos são pestanejares rápidos e entrecortados de movimentos ao sabor do compasso do coração.
Não há certezas sobre o que vemos. Pois se até do sal do olhar muito mel se recolhe.
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