Do olhar, do meu olhar, do sal que lhe ponho nas palavras que não direi articuladas pelos lábios mas exclusivamente pelo tanto que do reflexo das tuas em som os meus olhos te respondem, dir-me-ás se é o bastante para se fazer diálogo. Que afinal, nestas coisas do amor, dizem, não são precisos discursos e um até completa o outro ou até mesmo, entendem-se sem nada dizer apenas pelo olhar, mas quero eu que tu me leias e do salino resultado algum doce temperes ao verbo. Sejam palavras ou a água com que choro.
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