Mais do que todas as coisas que me possas ter dito e que sei que algumas são verdade, os teus olhos nunca se sentiram capazes de acompanhar o som das mentiras que dizías lenta e pausadamente no engano (teu, claro) e que achavas que eu inocentemente bebía como uma água que se toma com muita sede.
Os teus olhos sempre foram como o mar.
Também são água mas não dão para beber.
Corre-se o risco de se sentir a boca molhada mas depois vêm as alucinações pela solução salina e é o diabo.
Tal como a tua boca convencida... falavas, falavas. Se eu fechasse os meus olhos sem arriscar-me nos teus piamente acreditaría na tua boca.
Diabo! Os teus olhos sempre me tentaram mais que qualquer discurso bonito!
Era só seguir os sinais.
E ver a mentira a desfilar.
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