Há uma dimensão renovada no olhar dos que não têm medo.
Dos arrojados e puros de coração.
É preciso ver com o coração. Com a dentada que o coração dá nas coisas da vida.
A vida também nos morde. Se fugirmos com medo dela arriscamo-nos a perder olhares como o nosso podería ser.
É melhor ser mordido que ser cego toda a vida.
É que nem sempre no apalpar estão todas as cores.
É que nem sempre as cores são puras.
Há que inventar-lhes o condimento.
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